segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O que queremos para os nossos filhos
É necessária a participação, o constante exercício da cidadania no trabalho entre alunos, pais, professores, órgãos de gestão das escolas, toda a comunidade.
Em Montemor-o-Novo temos bons exemplos como a "Saber Crescer" da escola primaria nº 1 e Jardim de infância nº 2: http://sabercrescer.com.sapo.pt/
E outras que precisam de pessoas, e de divulgação que pode ser feita a partir deste blog, deixem os vossos comentários, participem.
"Os nossos filhos merecem-no! Não merecem menos do que isso!"
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As crianças deixaram de circular na cidade, porquê? Onde está a liberdade de escolha das crianças de hoje e aqui, de decidir o que fazer no seu tempo livre, de de exercerem plenamente os seus direitos de cidadãos, de se organizarem nas brincadeiras de rua, de participarem nas actividades diárias, de aprenderem a defender-se dos riscos nesta sociedade tão vigiada e protectora?
ResponderEliminarTalvez se devesse promover algo para tomarmos consciência deste problema e perder o medo.
Uma avó que deu a chave de casa aos seus filhos quando tinham 8 anos.
Virgínia Fróis
Para mim....educar e ensinar significa promover o pleno desenvolvimento das capacidades latentes em cada ser humano, fazendo da criança uma pessoa apta a integrar-se no mundo com autoconfiança, consciência e criatividade. Para isso a «escola» mais do que meramente informar e treinar os alunos para eventuais futuras disputas sociais e profissionais cabe assumir a tarefa verdadeiramente formativa e incentivadora das reais aptidões, ajudando-os a superar possíveis obstáculos na descoberta dos seus próprios caminhos de vida....
ResponderEliminarAna Carina
Os nossos filhos merecem um envolvimento pleno, físico, intelectual e emocional. Os nossos filhos merecem um crescimento CRIATIVO e PARTICIPATIVO. O nosso planeta precisa e agradece cidadãos criativos, atentos, conscientes e participativos. Nós, os pais, os adultos, os cidadãos responsáveis, temos essa obrigação de travar os disparates que as últimas gerações, e a nossa, andaram a fazer. Temos que recuperar o deslumbramento e a sabedoria inocente, mas sobretudo temos que ser suficientemente criativos para que todas estas tarefas não nos esgotem!
ResponderEliminarA mãe Sofia, que também deu a chave/ liberdade/ responsabiliade à filha com 10 anos, mas que ficou uma pedrinha no coração...
Gostava de partilhar convosco a importância de falar com a minha filha sobre o "estado das coisas" neste nosso mundo. É uma arte difícil transpôr para um discurso acessível a uma criança os temas tão complexos da nossa sociedade, sem atemorizar e criar medos, ou atribuir culpas e formar juízos de valor. Gosto de acreditar que aquilo que tendencialmente identifico como "perigo" possa esconder uma enorme oportunidade, e que o que realmente esteja a acontecer neste doloroso percurso do "progresso" seja uma verdadeira toma de consciência da nossa ligação a tudo e a todos. As crianças ainda/já têm essa percepção, assim como um sentido de justiça natural; indignam-se face a aberrações e crueldades, percebem quanta hipocrisia e mentira nos rodeiam. Nós não podemos dar-lhes o exemplo da resignação, da alienação, do "fazermos de conta que não sabemos de nada, não vemos, não ouvimos, não sentimos"... Acredito que é precisamente o nosso exemplo que as envolve, é partilhando aquilo que sabemos que lhes permite desenvolver um sentido crítico e, acima de tudo, é confiando plenamente nas suas capacidades de reinventar o mundo que melhor as ajuda a olhar construtivamente para as suas vidas. É urgente investir e aprofundar a noção de cidadania junto das crianças, reflectir com elas sobre causas e efeitos, lançar-lhes o desafio de resolver em vez de remediar um problema. Gostaria de percorrer o caminho de mãos dadas com as crianças, meus filhos ou não, pois nelas ainda distingo a sabedoria do amor, e só o amor pode transformar. Mãe da Jasmim
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