segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Clean

Já que andamos preocupados com os nossos resíduos, já que a educação é fundamental, Já pensámos o que irá na cabeça dos nossos filhos que até já sabem tão bem as cores do eco ponto?


Graduation film ESIA 3D 2011
Elodie Klemenz
Allan Barbé
Klaus Pillon
Quentin PIQ

sábado, 8 de outubro de 2011

CONVITE para o dia 22 de Outubro

Bom dia, boa tarde, boa noite…
A Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo que nasceu em Julho de 2010 já merece um encontro para celebrar este primeiro ano, fazer o ponto da situação e pensar para agir para o futuro.
Neste sentido, vimos convidar todos os cidadãos interessados a juntar-se, no dia 22 de Outubro pelas 15h, no Auditório da Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo.
Para agilizar o encontro propomos o seguinte “trabalho de casa”:
- Para os grupos “iniciais” (alguns já desaparecidos): como correu este ano? O que fizemos e o que não fizemos? Porquê? Quais são os projectos?
- Para cada um individualmente: partindo dos objectivos da Rede (ver manifesto neste blogue redemontemor.blogspot.com em Sobre nós ) o que fiz para os alcançar? o que poderia fazer mais? Como?
Porque a Rede é informal mas precisa de alguma “organização” convidamos também cada um a pensar no papel do Grupo Coordenador e no seu futuro.
Podem enviar sugestões, pensamentos e ideias para concretizar mas sobretudo apareçam no dia 22.
Cordialmente
O grupo coordenador

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Quer criar um Banco de Terras local?

Temos sido abordados por algumas pessoas com a questão da criação de outros Bancos de Terras Locais. Por que razão se deverá criar outros Bancos de Terras locais e como é que isto pode ser feito?
De acordo com o Movimento de Transição, a resiliência (capacidade de resistir e se adaptar face a perturbações externas) de uma comunidade aumenta quando reforçamos os laços entre os elementos dessa comunidade e quando intervimos nela com profundo conhecimento do que nela acontece. Por outro lado este aumento de resiliência aumenta com uma relocalização das inumeras actividades produtivas, nomeadamente de produção de alimentos e sua transformação. Relocalização implica interessarmo-nos mais pelas nossas comunidades locais, agindo localmente e, por isso, de forma mais adequada, mas também menor gasto de combustíveis fósseis que nos trazem, actualmente, produtos de todos os cantos do planeta com implicações nefastas na autonomia energética e no clima. Desta forma aconselhamos vivamente a criação de Bancos de Terras locais, embora pensemos que a questão da falta de autonomia alimentar em Portugal é tão séria que há espaço para todas as iniciativas que existem e venham a existir de âmbito mais local ou nacional. Hája vontade de cultivar.
Posto isto passemos ao "como". Apenas podemos falar da nossa experiência e muitas formas haverá de implementar uma iniciativa destas. No nosso caso tem sido essencial o projecto ter tido origem no âmbito da Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, um conjunto (não uma associação) de pessoas interessadas em criar iniciativas para uma comunidade mais sustentável e preparada para encarar os desafios ambientais, económicos e sociais do futuro, pessoas que decidiram assumir a sua responsabilidade na construção de um futuro melhor em vez de se limitarem a esperar que "os outros" o façam por si. Desta forma as ideias são pensadas em conjunto e é possível acedermos a uma série de apoios que dificilmente surgiriam caso agíssemos de forma isolada (coluna mensal no jornal local, apoio de instituições no esclarecimento de algumas dúvidas), para não falar da energia positiva criada ao pensarmos e agirmos em conjunto em prol da nossa comunidade. De resto adoptámos o modelo mais simples possível partindo do princípio de que "o que interessa é pôr as pessoas a produzir" e que quase tudo o resto é acessório tirando alguns princípios fundamentais que fazem parte da nossa Declaração de Princípios. De resto concebemos as nossas fichas de inscrição e funcionamos com o mail da Rede de Cidadania e com a nossa Banca no Mercado Municipal de Montemor-o-Novo, aos sábados de manhã. Isto permite-nos trabalhar falando com as pessoas e passar a barreira do computador, uma vez que grande parte daqueles a quem queremos chegar não têm computador ou internet.
Desta forma convidamos, quem assim o pretenda, a imitar-nos e recriar-nos de forma aperfeiçoada, a criarem fichas de inscrição inspiradas nas nossas ou melhores, a distribuirem cartazes pelos cafés, casas de convívio e Juntas de Freguesia locais, a falarem directamente com as pessoas, a contactarem as associações de agricultores e produtores locais, enfim, a porem mãos à obra. Esperamos em breve ter minutas disponíveis para contratos de comodato, arrendamento ou trabalho em parceria, embora as parcerias possam ser feitas com um simples acordo verbal. Logo que as tenhamos disponibilizaremo-las neste blog e poderão utilizá-las nas vossas iniciativas locais se assim o entenderem.  
Votos de um bom trabalho!

Regras de funcionamento do Banco de Terras de Montemor-o-Novo

Como tudo na vida, o Banco de Terras de Montemor-o-Novo tem algumas regras para o seu funcionamento e quem queira nele participar. Começamos com uma Declaração de Princípios, que pensamos ser fundamental para a compreenção do espírito que preside a este Banco de Terras.

Por outro lado, sendo este um Banco de Terras que visa reforçar os laços entre agricultores, consumidores e o território agricola local, bem como resolver alguns problemas da nossa comunidade, destina-se fundamentalmente a residentes no concelho de Montemor-o-Novo. A cada inscrição é dado um número de ordem e a respectiva prioridade na escolha das parcerias a realizar. Interessados de fora do concelho poderão inscrever-se se assim o desejarem mas de forma condicional, ou seja, apenas não existindo nenhum interessado, no concelho de Montemor-o-Novo, no mesmo tipo de tipologia, esta lhe será apresentada.
Para os interessados que residam fora deste concelho, sujerimos o contacto com o Banco de Terras de Portugal, no facebook. 

Fichas de inscrição para o Banco de Terras de Montemor-o-Novo

Aqui ficam as fichas de inscrição para o Banco de Terras de Montemor-o-Novo. Quem queira participar e residir no concelho de Montemor-o-Novo, só tem de escolher a modalidade respectiva, preencher a ficha e enviá-la para cidadania.montemor@gmail.com ou entregá-la no Mercado Municipal de Montemor, aos sábados de manhã, na nossa Banca. Outros materiais ficarão disponibilizados em breve.
Por um ano ou uma década, com contrato assinado ou um simples aperto de mão, para autoconsumo ou venda, convidamos todos a experimentarem pôr a mão na massa e participarem neste Banco de Terras. Com votos de boas colheitas...








terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oficina de Compostagem Caseira na Feira da Luz já com dia marcado!

Já temos uma data para a oficina de Compostagem Caseira a realizar na Feira da Luz no âmbito das actividades do Banco de Terras. Será dia 5 de Setembro, segunda-feira, pelas 18h00. Mais uma vez a entrada é livre e estão todos convidados a participar.

Actividades do Banco de Terras na Feira da Luz

Como resposta aos Apelos dirigidos aos Cidadãos, por parte da Agenda 21 Local e da Câmara de Montemor, cujo nome era "Boa Ideia para a Sustentabilidade", a Rede de Cidadania candidatou várias propostas tendo a do "Banco de Terras"  sido a ideia vencedora e tendo por isso direito a um apoio especial no valor de € 5.000 para a concretização do mesmo. Quem submeteu esta ideia foram a Ana Fonseca, a Teresa Pinto  Correia e a Teresa Almeida que se têm dedicado, com a ajuda de outros elementos da Rede, a levar o projecto avante. O projecto está a andar bem, com a realização de um pequeno filme de promoção do Banco de Terras que será passado em contínuo na Feira da Luz, fichas de inscrição para quem se queira candidatar, algum apoio legal e divulgação e formações já preparadas. Desta forma vimos convidar todos a assistirem à assinatura do protocolo de parceria com a Câmara Municipal no dia 2 de Setembro, sexta-feira, pelas 21h30, na zona da exposição da Câmara, bem como a visionarem o nosso filme promocional, no mesmo espaço e a frequentarem as nossas oficinas livres. Uma delas será sobre "Recolha e preservação de sementes" e será dirigida pelo Carlos Simões, agricultor experiente e representante da Associação Colher para Semear, a realizar no dia 4 de Setembro pelas 18h00 na zona da Liga dos Pequenos e Médios Agricultores. A outra deverá ser sobre "Compostagem caseira", no período da Feira da Luz, mas como não temos ainda confirmação poderão consultar o horário e dia em que se realizará junto da exposição da Câmara sobre a Agenda 21 Local. Esperamos que estas iniciativas sejam do vosso agrado e agradecemos comentários às mesmas.

Contamos com a vossa presença!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

TERTÚLIA NO MERCADO

Como um escritor de Montemor descreveu, o Mercado da nossa terra é um “labirinto de cores, um caleidoscópio de caras […] onde todos sabem de todos, porque todos ouvem todos.”  (João Luís Nabo)

O Mercado é um lugar de memórias, de histórias, por onde já passaram muitos rostos e muitas vozes. E é bom recordar e sorrir com as lembranças de um passado feito de pessoas que ainda vivem para as contar, de aromas e paladares da Terra.

No passado Sábado, dia 23,aconteceu a 1ª TERTÚLIA – O Mercado das Nossas Memórias.
Iniciativa do Grupo do Mercado, e com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e das Oficinas do Convento, esta manhã ficou mais rica com os testemunhos de dois antigos vendedores: Maria Leonarda e Leandro Felício. 

A conversa foi moderada pelo Prof.Vitor Guita e terminou em pleno com um texto de João Luís Nabo, lido pelo próprio.

A todos agradecemos a voluntária participação! Aguardamos a edição do filme, que ficará depois aqui disponível.



(da esquerda para a direita):
Vera Guita (grupo do Mercado - Rede de Cidadania), Sr. Leandro Felício (orador convidado), Prof. Vitor Guita (moderador), Sr.ª D. Maria Leonarda (oradora convidada)


D. Maria Leonarda


Sr. Leandro Felício

sexta-feira, 1 de julho de 2011

É já amanhã!!! "Mãos à Horta"

"A III edição do evento multidisciplinar Cidade Pre0cupada invade mais uma vez a cidade de Montemor-o-Novo, as suas hortas, jardins, muros e edifícios. Novas e irreverentes propostas dos mais variados campos da criação artística contemporânea compõem um vasto programa de concertos, exposições, oficinas, cinema, produtos biológicos, horticultura, instalação, performance e teatro. De 11 de Junho a 3 de Julho de 2011, a Oficinas do Convento, em conjunto com outras entidades da cidade, reclama o espaço público para a dinamização cultural, com entrada livre em todos os recintos"

Nos dias 2 e 3 de Julho, a Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, convida-vos a pôr as "Mãos à Horta". Venha aprender algumas dicas de agricultura biológica, conhecer algumas das mais bonitas hortas da região e ajudar alguns dos agricultores da nossa localidade nas suas actividades diárias. Traga farnel, água, chapéu e roupa adequada para ajudarem na horta. As inscrições podem ser efectuadas na banca da rede, no Mercado Municipal de Montemor ou respondendo para este mail.
O encontro será às 9h00 na entrada principal do Mercado Municipal de Montemor (a das galinhas) para partilharmos transporte. No dia 2 visitaremos o agricultor Zé Cid e no dia 3 o agricultor Bernardino Cantanhede. Ficamos a contar com a sua presença.

terça-feira, 7 de junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia da Criança

Emissões mundiais de CO2 atingiram recorde histórico em 2010

30.05.2011
Helena Geraldes

As emissões de dióxido de carbono (CO2) ligadas ao consumo de energia em 2010 foram as mais elevadas de sempre. A Agência Internacional de Energia avisa que limitar o aumento da temperatura aos 2ºC, considerado um limite de segurança, poderá estar fora de alcance.
Depois de uma diminuição durante o ano de 2009, causada pela crise financeira global, “as emissões terão aumentado para um recorde de 30,6 Gigatoneladas (Gt), uma subida de cinco por cento em relação a 2008, o ano recorde anterior, com níveis de 29,3 Gt”, informa a Agência Internacional de Energia (AIE) em comunicado.
Além disso, 80 por cento das emissões do sector da electricidade previstas para 2020 já estão garantidas, uma vez que serão da responsabilidade de fábricas já em funcionamento ou em construção.
“Este aumento significativo das emissões de CO2 e as emissões futuras já garantidas representam um sério revés para as nossas esperanças de limitar o aumento global da temperatura a não mais de 2ºC”, comentou Fatih Birol, economista principal da AIE.
No ano passado, os líderes mundiais aceitaram a meta de limitar o aumento das temperaturas em 2ºC. Para que este objectivo seja alcançado, a concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera, a longo prazo, deve ser limitada ao equivalente a 450 partes por milhão (ppm) de CO2; apenas um aumento de cinco por cento em relação às estimadas 430 ppm registadas em 2000.
De acordo com as estimativas da agência, para chegar à meta dos 2ºC, as emissões devem subir na próxima década menos do que subiram entre 2009 e 2010.
"Estou muito preocupado", admitiu Birol ao jornal britânico "The Guardian". "Está a tornar-se extremamente difícil continuar abaixo dos 2ºC. É isso que os números dizem".
De acordo com a agência, em 2010 o carvão foi responsável 44 por cento das emissões de CO2, o petróleo por 36 por cento e o gás natural por 20 por cento.
“As nossas estimativas mais recentes são um aviso, um sinal de alarme”, disse Birol. “O mundo já chegou incrivelmente perto do nível de emissões que só deveria ser alcançado em 2020, se quisermos cumprir a meta dos 2ºC”, acrescentou o especialista.
“Tendo em conta que temos cada vez menos espaço de manobra até 2020, e a menos que sejam tomadas decisões ambiciosas muito brevemente, será extremamente difícil conseguir os 2ºC.”
John Sauven, director-executivo da Greenpeace no Reino Unido, disse ao "The Guardian" que "esta notícia deveria chocar o mundo. Mas mesmo agora, os políticos das grandes potências estão a tentar encontrar formas arriscadas para estrair as últimas reservas mundiais de combustíveis fósseis, mesmo no Árctico. Não se apaga um incêndio com gasolina. Agora, cabe-nos a nós pará-los".

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como é já habitual...

Como é habitual no último sábado de cada mês, a Câmara Municipal convida os grupos locais para animarem o mercado.
Neste próximo sábado, dia 28 de Maio, contamos com a presença do RANCHO FOLCLÓRICO DE CORTIÇADAS DE LAVRE, das 10h30 às 11h30.
E também neste mês o mercado viu-se representado na imprensa local: no jornal O Montemorense, com uma saborosa crónica do Prof. Vitor Guita «Memórias Curtas» que, esperamos, venha refrescar muitas memórias; e com um artigo do Grupo do Mercado no jornal Folha de Montemor, a quem agradecemos o convite.
Como habitual, há sempre boas e fresca razões para vir ao mercado!
Venha ao mercado em família, partilhe tradições.
O Grupo do Mercado

quarta-feira, 11 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

7 de Maio: Sábado das Associações Locais

Boas Razões para vir ao Mercado

Este sábado, 7 de Maio, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, como é habitual no 1.º sábado de cada mês, o mercado, para além de todos os seus produtos hotículas bem fresquinhos, do peixe, das flores, das plantas, dos queijos e enchidos, do mel e das farturas, irão estar presentes as Associações Locais com as suas vendas.

Neste dia, em especial destaque, a Cercimor vai estar a vender os Pirilampos Mágicos, para que todos possamos contribuir para esta causa.

A Associação de Pais Escola em Movimento, uma das mais antigas do país, vai estar no mercado, tendo à sua disposição fichas de inscrição, caso queira estar mais perto das escola do seu filho.

E outras surpresas o aguardam no Mercado.

Venha ao Mercado em Família, partilhe tradições!

Grupo do Mercado

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Presença da Rede na Feira da Natureza

A Rede de Cidadania de Montemor foi convidada pelo Grupo dos Amigos de Montemor para estar presente na FEIRA DA NATUREZA que decorrera nos dias 30 de Abril das 14 até às 22h e 1 de Maio das 10 até às 20h no Convento São Domingos em Montemor-o-Novo.
APAREÇAM!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

16 de ABRIL no MERCADO MUNICIPAL pelas 9h

A Campanha pelas Sementes Livres é uma iniciativa europeia com núcleos na maioria dos Estados-Membros da União Europeia. Em Portugal a campanha é dinamizada entre outros pelo Campo Aberto, GAIA, Movimento Pró-Informação para Cidadania e Ambiente, Plataforma Transgénicos Fora e Quercus, para além de contar já com cerca de duas dezenas de subscritores.

Unindo cidadãos preocupados, agricultores, criadores independentes e organizações e associações sem fins lucrativos por toda a Europa, esta campanha visa inverter o rumo da agricultura na Europa, onde os modos de produção intensivos se sobrepõem cada vez mais à agricultura tradicional e de pequena escala e onde as variedades agrícolas e as próprias sementes, a base da vida, estão a ser retiradas da esfera comum e entregues nas mãos de multinacionais do agro-negócio. A expressão mais recente desta tendência é a legislação a ser proposta pela Comissão Europeia para restringir a livre reprodução e circulação de sementes, fechar variedades de plantas agrícolas anteriormente pertencendo ao bem comum em patentes e ilegalizar as variedades não registadas. A nova 'Lei das Sementes' visa retirar o papel de curador da semente ao agricultor, papel esse que desempenhou, com proveito para toda a humanidade, desde o nascimento da agricultura e da civilização há 10.000 anos!

Logo Seed Sovereignty

Parceiros Europeus:
Janun e.V.
Seed Sovereignty Campaign
No Patents on Seeds
Contactos da campanha: mailto:sementeslivres%40gaia.org.pt | 910 631 664
ASSINA AQUI A PETIÇÃO EUROPEIA PARA MANTER AS SEMENTES LIVRES!!
DIAS 17+18 DE ABRIL: JORNADAS INTERNACIONAIS PELAS SEMENTES LIVRES!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Recenseamento Agrícola 2009 - Dados preliminares

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou em 15 de Dez/10 os dados preliminares do Recenseamento Agrícola 2009, comparando os resultados o recenseamento de 1999. No final de Maio de 2011 serão disponibilizados os resultados definitivos até ao nível geográfico de freguesia.
A autonomia agrícola é um dos pontos que preocupam a Rede, numa perspectiva de sustentabilidade das populações. Estes dados vêm confirmar a evolução já conhecida de diminuição da auto-suficiência agrícola.
Nos últimos 10 anos desapareceram 112 mil explorações agrícolas (1 em cada 4), correspondendo a mais de 450 mil hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU). Foram principalmente as pequenas explorações ( <1 e < 5 hectares) que desapareceram, sendo o decréscimo de SAV (-6%) inferior ao decréscimo de explorações (-27%), o que traduz um aumento do peso das explorações de grandes dimensões. A paisagem agrícola também se alterou significativamente, reorientando-se para sistemas de produção extensivas. Diminuição das terras aráveis, em particular da cultura da batata (-63%), leguminosas secas (-49%) e cereais de grão (-43%) e aumento das culturas forrageiras e pastagens permanentes, em termos relativos e absolutos, que já ocupam metade da SAV.
O produtor agrícola tipo é homem, tem 63 anos, apenas completou o 1º ciclo do ensino básico, tem formação agrícola exclusivamente prática e trabalha nas actividades agrícolas da exploração cerca de 22 horas por semana; o rendimento provém maioritariamente de pensões e reformas. Apenas 6% dos produtores obtêm o rendimento exclusivamente da actividade da sua exploração agrícola. De referir que Montemor-o-Novo apresenta a maior percentagem de produtores com habilitações ao nível do ensino superior!
As explorações agrícolas tornaram-se mais mecanizadas mas a mão-de-obra familiar realiza 80% do trabalho agrícola. A realidade das empresas agrícolas é diferente: representando apenas 2% do universo de explorações agrícolas, empregam 2/3 da mão-de-obra agrícola assalariada com ocupação regular, apesar da maior mecanização e maior eficiência dessa mecanização.
Foram recenseadas cerca de 1300 unidades produtivas certificadas em modo de produção biológica, das quais 37% dirigidas para a pecuária. A SAU destas explorações representa 3% da SAU nacional, sendo a maior parte ocupada com pastagens permanentes. Apenas 1% das hortícolas e vinha, 2% dos pomares e 3% dos olivais são biológicos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Escola Ecológica

"John Hardy numa visita guiada à escola ecológica, a sua inovadora escola em Bali que ensina criancas como construir, plantar, criar (e entrar na Universidade). O ponto central da escola é o Coração da Escola em forma de uma espiral, talvez um dos maiores prédios do mundo feito de bambo sem suporte."

domingo, 30 de janeiro de 2011

Animações no Mercado de Montemor

No sábado, 29 de Janeiro, as animações encheram o mercado, e não houve frio nem chuva que demovessem os participantes! Aqui ficam os testemunhos visuais do atelier do pintor Manuel Casabranca, da música dum grupo de alunas do Ensemble, e da energia dos nossos voluntários!


Manuel Casabranca


As nossas jovens voluntárias

Grupo de alunas do Ensemble

Banca da Rede com produtos de agricultura biológica

Atelier »esboçar o mercado»

Atelier »esboçar o mercado»

O atelier «Esboçar o Mercado» vai continuar, aos sábados, às 11h00, sob orientação do pintor Manuel Casabranca.



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ESBOÇAR O MERCADO

Atelier de desenho com Manuel Casabranca
Para pais, filhos, netos, avós, solteiros ou não, de qualquer idade. Venham fazer rabiscos, esboços, desenhos e (re)aprender a olhar. 
Tragam lápis, carvão, papel ou diário gráfico, o que tiverem à mão.
sábado, dia 29 de Janeiro, às 10h00, no mercado municipal de Montemor-o-Novo

domingo, 23 de janeiro de 2011

CONVITE: A Educação do Consumidor

Dia 25 de Janeiro às 20:30 horas

Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Faria

Dra. Maria Clara Magalhães - Coordenadora Nacional do Projecto Europeu DOLCETA

Dra. Maria Reina Martin - Formadora de Cidadania e Profissionalidade / Empregabilidade

Conversa à volta da Educação do Consumidor, organizado pela Escola Secundária de Montemor-o-Novo, Centro Novas Oportunidades.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Défice da balança alimentar cresceu 23,7 por cento na última década

Nos últimos dias foram publicadas duas noticias no jornal Público relacionadas com a soberania alimentar em Portugal, quando o cabaz alimentar da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) atingiu em Dezembro o recorde histórico, depois de ter estado a subir durante seis meses consecutivos.

Boa parte dos produtos agrícolas que consumimos são importados
 (Pedro Elias/ arquivo)

Os artigos podem ser lidos em:

(10/01/2011) Portugal vai ter de pagar mais para garantir a alimentação aqui

(16/01/2011) Sector agrícola português perdeu meio milhão de hectares no espaço de dez anos aqui

"Segundo os resultados do censo, o sector agrícola continuou a envelhecer em Portugal: a idade média do produtor aumentou quatro anos e cerca de metade dos agricultores têm mais de 65 anos. .. Apenas seis por cento dos agricultores obtêm o seu rendimento exclusivamente da actividade e 64 por cento declararam, no censo, que recebem pensões e reformas."

Preocupante mas com certeza uma oportunidade, para quem tenha a habilidade de fazer uma agricultura não dependente dos financiamentos bancários, e não dependente dos factores de produção provenientes dos combustíveis fosseis e escolha modos de produção biológicos, mais amigos das pessoas e do ambiente.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

REUNIÃO DA REDE CIDADANIA DE MONTEMOR-O-NOVO

15/01/2011, 14 horas, Biblioteca Municipal Almeida Faria

Aberto a todos os interessados

1ª Parte: 14 – 16 horas
Que problemas? Que desafios? Que soluções?

  • ENERGIA – o pico do petróleo e o fim da energia barata
    • Ana Fonseca
  • AMBIENTE – degradação ambiental: carência de recursos; excesso de desperdícios
    • Rogério Godinho
  • SOCIEDADE – democracia participativa e cidadania activa
    • Pascale Millecamps
  • GLOBALIZAÇÃO – do Global para o Local
    • Alexandre Costa
  • MOVIMENTOS DE TRANSIÇÃO
    • João Bolila

Apresentação de temas relevantes para um futuro sustentável e de maior proximidade entre as pessoas. As apresentações terão uma duração de 15 minutos e os restantes 45 minutos são destinados a discussão, debate e definição dos temas das mesas de trabalho.

2ª Parte: 16 – 18 horas
Mesas de Pensar - Vamos pensar juntos num Montemor sustentável!

Mesas de trabalho temáticas. Os temas das mesas de trabalho serão os que mais interessarem aos presentes. O objectivo é reunir pessoas com preocupações comuns para, em conjunto, se desenvolverem acções concretas e exequíveis, de âmbito local, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável do concelho.

REUNIÃO DA REDE CIDADANIA DE MONTEMOR-O-NOVO

15/01/2011, 14 horas, Biblioteca Municipal Almeida Faria

Apelo à participação de todos os interessados

Caros Redistas e Concidadãos,

Decorridos cerca de 3 meses do nosso projecto e de funções do actual Grupo Coordenador, considerámos haver necessidade de uma nova reunião geral, que junte todos aqueles que alguma vez já participaram na Rede e todos aqueles que, nunca tendo participado, se possam interessar pela nossa ideia - cidadania activa por um Montemor sustentável.
Há necessidade de repensar o que foi feito e o que poderá ser feito. Compreender os desafíos e definir as acções que nós, montemorenses, cada um por si e em conjunto, numa postura de democracia participativa, temos o direito e o dever de fazer.

Pensámos numa reunião organizada em duas partes. Na primeira parte serão apresentados temas que consideramos relevantes para um futuro sustentável e de maior proximidade entre as pessoas. O objectivo é ajudar a contextualizar a Rede e despertar temas de debate e trabalho na 2ª parte da reunião. As apresentações terão uma duração de 15 minutos e serão todas apresentadas pelos elementos do Grupo Coordenador porque não pretendem ser dissertações académicas de especialistas na matéria mas representar apenas as preocupações de um cidadão interessado. Na 2ª parte, pretende-se organizar mesas de trabalho temáticas. Os temas das mesas de trabalho serão os que mais interessarem os presentes, quer temas já anteriormente abordados, para os quais já se organizaram grupos de trabalho, quer novos temas que se integrem na filosofia da Rede. O objectivo é reunir pessoas com preocupações comuns para, em conjunto, se desenvolverem acções concretas e exequíveis, de âmbito local, e, idealmente, tentar animar e reorganizar grupos de trabalho já existentes e criar novos grupos de trabalho.

Mesmo que persistam dúvidas e desconfianças, mesmo que não concordem com todos os caminhos escolhidos, mesmo que julguem que não irão ouvir nada de novo ou não têm nada a dizer, apareçam! Poís o futuro de Montemor será aquilo que os montemorenses fizerem por ele; e todas as opiniões são válidas e todos somos úteis e necessários.

O Mundo está a mudar. Estamos ou iremos defrontar-nos com uma realidade diferente a nível global nos planos económico, social, ambiental e cultural. Que repercussões têm ou terão a nível local?

Que problemas? Que desafios? Que soluções? - Vamos pensar juntos num Montemor sustentável!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Curso rápido de Economia II...

«Um jovem», conta Alfred Sauvy, «entra numa joalharia e compra um anel de 1000 dólares, que paga com um cheque: o joalheiro, satisfeito com esta receita, compra o automóvel que deseja à algum tempo e endossa, para esse efeito, o cheque. E o circuito prossegue, até ao décimo possuidor do cheque, que não adquire nada, apresenta o cheque ao banco e fica a saber que não tem provisão.»

«Os dez signatários reúnem-se e decidiram partilhar, em partes iguais a perda de 1000 dólares; cada um deve perder 100 dólares e resigna-se. O comerciante de quadros anuncia que não perdera 100 dólares porque ganhou 200 dólares na venda. Ganha portanto 100 dólares limpos. Cada um apercebe-se então que o seu caso é igual. Assim, as 10 pessoas ganharam cada uma 100 dólares. Por outro lado, o jovem ganhou um anel por nada.»

A. Sauvy, La machine et le chômage : les progrès techniques et l'emploi – Paris, 1980

Ao colocarmos o nosso dinheiro fora de economia local, estamos a terminar a possibilidade de geração de renda para a comunidade local, incluindo para nós próprios. É o que nos ensina esta história.